Há várias controvérsias,
Sou uma pisciniana,
De 18, em 78!
Sempre dizem, não diga,
Mas, eu digo, pois nada escondo,
E de tanto dizer, me discreto.
Viajo ao longo, da imaginação,
Perco-me em palavras,
Sem destino certo, trajeto correto,
Vejo ao sul, o que esperava do norte,
E ao norte, a imensidão do destino,
Às vezes, esqueço quem sou,
Transformo-me em todos,
Todos que foram, todos que passaram,
Não sei ao certo, ainda que tente,
Lembrar de tudo que passou…
Ficaram marcas, perdidas na pele,
Mas, sem saber de onde vieram!
Sou uma pisciniana,
Que borbulha no mar da esperança,
Pescada pelo amor da dignidade,
Esperando o infinito chegar,
Sem mais nada a declarar!